Alergia e sensibilidade ao protetor solar: tudo que você precisa saber
Spoiler: alergia e sensibilidade ao protetor solar não são a mesma coisa, mas os dois podem ser resolvidos como protetor certo.
É só conversar com um médico dermatologista ou qualquer amante de skincare pra saber que o protetor solar é uma etapa essencial dos cuidados com a pele. E não é à toa: acontece que ele atua efetivamente na proteção contra os danos causados pelos raios solares – e tais lesões podem ser queimaduras, a aceleração do envelhecimento ou até o desenvolvimento de câncer. Poder prevenir esses efeitos nocivos com um produto diário parece ótimo, né? Só que algumas pessoas podem apresentar reações adversas ao protetor solar.
Essas reações podem ser categorizadas como alergia ou sensibilidade. Embora ambas as condições causem desconforto, é importante entender a diferença entre elas pra buscar o tratamento adequado. Aqui, te conto como identificar cada uma delas, quais cuidados tomar e como escolher o melhor tipo de protetor solar pro seu caso. Vem comigo!
Índice
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O que é a alergia ao protetor solar?
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Principais causas da sensibilidade ao protetor solar
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Sintomas da alergia ao protetor solar
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Como lidar com a sensibilidade ao protetor solar?
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Cuidados após a alergia ao protetor solar
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Como prevenir as alergias ao protetor solar?
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O que são protetores solares antialérgicos?
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Protetores solares recomendados pra pele sensíveis
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Como encontrar o protetor solar mineral?
O que é a alergia ao protetor solar?
Pra entender a alergia ao protetor solar é preciso ter em mente que ela não se trata apenas de uma irritabilidade imediata, mas uma reação desencadeada pelo sistema imunológico a um ou mais ingredientes presentes na composição do produto. Ou seja, dá "pane" no sistema imunológico e ele identifica por engano uma ou outra substância como prejudicial ao organismo, e logo envia sinais pra combater o elemento.
Tais reações "de combate" podem ser imediatas, acontecendo minutos após a aplicação do, ou retardadas, aparecendo horas ou até um dia depois da exposição. Existem diferentes tipos de alergias ao protetor solar, e cada uma tende a surgir em momentos diferenciados. As duas principais delas são a dermatite de contato alérgica e fotodermatite de contato.
Principais causas da sensibilidade ao protetor solar
Se por um lado as alergias envolvem uma reação do sistema imunológico, a sensibilidade ao protetor solar não tem nada a ver com uma resposta imunológica. Embora os sintomas sejam muito parecidos (vermelhidão, coceira e ardor), a sensibilidade é uma apenas uma irritação que ocorre no local de contato com o protetor solar. E essa irritação pode acontecer por diversos e diversos fatores.
O principal deles é uma pele debilitada, com a barreira de proteção comprometida ou pouco hidratada. Doenças de pele com rosácea, eczema e até acne podem levar a uma maior sensibilidade, por isso, redobre sua atenção caso você lide com alguma delas, tá bom?
O envelhecimento é um processo que naturalmente deixa a pele mais seca e fragilizada, então, com o passar do anos, dê preferência pras fórmulas mega-hidratantes – elas vão manter sua pele saudável!
Fatores externos também podem sensibilizar a pele, como climas secos e de baixa umidade, exposições intensas ao sol (que acabam por deixar rosto e corpo ressecados) e temperaturas extremamente baixas.
Produtos com ingredientes abrasivos, como álcool, fragrâncias, corantes e certos conservantes, podem gerar irritação. Sendo assim, é melhor reduzir essas substâncias no skincare pra não sensibilizar a pele.
Sintomas da alergia ao protetor solar
No caso da dermatite de contato alérgica, as reações costumam demorar um pouco mais pra aparecer. Entre 24 e 72 horas após a aplicação do protetor, surgem os primeiros sintomas, que podem ser vermelhidão, inchaço, coceira e erupções cutâneas.
Já a fotodermatite de contato é imediata, e acontece minutos ou horas após a exposição solar. Isso porque esse tipo de alergia se desenvolve quando um ingrediente específico da fórmula entra em contato direto com a luz solar. Seus sintomas são parecidos com os da dermatite que comentei no parágrafo anterior (vermelhidão, inchaço, coceira e bolhas com líquido), então o importante é ficar ligado ao tempo de resposta do seu corpo, ok?
E, claro, caso você note qualquer reação que seja, procure imediatamente um médico. Ele poderá fazer um diagnóstico preciso do seu caso. Além de incômodas, as reações alérgicas são potencialmente alarmantes e podem gerar gravidades que vão além do local de aplicação e que se espalham pelo corpo.
Como lidar com a sensibilidade ao protetor solar?
A primeira dica amiga pra lidar com a sensibilidade ao protetor solar é fortalecer sua pele. Pra isso, coloque a hidratação no foco da sua rotina. De fora pra dentro, mas também de dentro pra fora: encha a garrafinha e capriche na ingestão de água!
Ah, não se esqueça de dar uma atenção especial aos produtos criados pra pele sensível. Eles eliminam substâncias capazes de desenvolver irritação e, muitas vezes, acrescentam ingredientes que acalmam a pele vermelha e irritada, como a argila branca.
No verão, use e abuse de roupas com fator de proteção UV, chapéu e óculos de sol. No inverno, proteja o rosto e corpo do vento intenso também com vestuário apropriado. E no banho, nada de usar água muito quente ou de utilizar esponjas – não importa se são sintéticas ou naturais! As esponjas podem ser agressivas e "esfoliar" demais a pele. Ao se secar com a toalha, tente não esfregar com força no corpo, mas dar leves batidinhas. Sua pele vai agradecer, confia!
Cuidados após a alergia ao protetor solar
A visita ao médico é importantíssima pra cuidar da alergia ao protetor solar. A partir dela, é possível identificar qual componente está causando a reação inflamatória no corpo. E essa substância pode ser um filtro usado pra oferecer a proteção solar, como o oxibenzona, mas pode ser também qualquer outro ingrediente usado na composição, como um conservante ou fragrância.
Quando você e seu médico conseguirem determinar o componente alergênico, você vai precisar evitar qualquer tipo de produto com ele na fórmula. Às vezes, dependendo do tipo de substância, ela não vai estar presente apenas no protetor solar, mas em muitos outros tipos de produtos, como o de limpeza da casa, da roupa e por aí vai. Chato, eu sei, mas todo cuidado é pouco.
E não é só pra identificação da substância causadora da alergia que o dermatologista é importante. O profissional vai te recomendar produtos seguros pra você usar durante o tratamento, como hidratantes calmantes ou até medicamentos antialérgicos.
Mas não deixe tudo apenas pro momento da consulta. Alguns cuidados podem ser colocados em prática antes, tipo evitar coçar ou tocar a pele irritada e inflamada, e eliminar produtos abrasivos, como ácidos ou fórmulas perfumadas. Fechado?
Como prevenir a alergia ao protetor solar?
O ditado já diz: "prevenir é melhor do que remediar." Por isso, antes de começar um novo protetor solar, se jogue o desafio de fazer um teste de contato: aplique uma pequena quantidade do produto no interior do seu antebraço e espere 24 horas. Se não houver reação, provavelmente é seguro adicionar a novidade na sua rotina.
Como algumas reações acontecem após o contato direto da substância com a luz do sol, não se esqueça de fortalecer a proteção do corpo com roupas e acessórios, como roupas com filtro UV, óculos de sol e chapéus. E, ao usar o protetor solar, prefira opções antialérgicas.
O que são os protetores solares antialérgicos?
Os protetores solares antialérgicos são tipos de protetores formulados especialmente pra minimizar o risco de uma reação adversa na pele. Pra conseguir isso, eles evitam ingredientes conhecidos por causar alergias. É o caso de alguns filtros solares (os "ativos" responsáveis por bloquear os danos causados pelo sol), a maioria deles são químicos, como a oxibenzona, avobenzona e PABA (ácido paraminobenzóico), além de fragrâncias e conservantes específicos, tipo os parabenos e a metilisotiazolinona.
Em vez disso, os protetores solares antialérgicos priorizam filtros menos propensos a causar reações alérgicas, como é o caso do óxido de zinco ou dióxido de titânio, que são filtros solares minerais. As fórmulas antialérgicas também ajudam a manter a barreira de proteção da pele intacta – tudo pra diminuir a chance de sensibilização – e elas costumam ser testadas dermatologicamente pra uma segurança extra.
Mas não tem jeito: apesar de todo esse cuidado, alguns protetores poderão, sim, causar reações indesejadas, uma vez que qualquer substância (até as menos propensas) podem ser o fator causador da alergia dependendo do seu tipo de pele e do seu organismo.
Protetores solares recomendados pra peles sensíveis
Além de todos os cuidados que te indiquei acima, se você está com a pele sensível, não deixe de procurar também por protetores solares que sejam hipoalergênicos, sem fragrância ou desenvolvidos especialmente pra sua condição. Na maioria das vezes eles são compostos por filtros minerais (também chamados de filtros físicos e filtros inorgânicos), como é o caso óxido de zinco ou dióxido de titânio, já que eles são menos propensos a irritar a pele.
E pra reduzir ainda mais a chance de irritação, procure esses filtros em fórmulas que também sejam naturais. O protetor solar natural é aquele que tem 95% de sua composição formada por ingredientes naturais, reduzindo a quantidade de substâncias sintéticas (como fragrâncias e alguns tipos de conservantes) presentes nele.
Como encontrar o protetor solar mineral?
Está com dúvida de como identificar um protetor solar mineral? Pra facilitar, já te adianto que o óxido de zinco e dióxido de titânio são os dois únicos tipos de filtros minerais. Todo outro nome que você ver e não identificar são filtros químicos. Os filtros minerais podem ser usados sozinhos ou combinados com os químicos numa fórmula híbrida.
A diferença entre os protetores químicos e minerais é a maneira como funcionam. Os filtros químicos protegem a pele por meio de uma reação química, daí o nome. Eles absorvem a radiação ultravioleta e imediatamente a transformam em calor, de forma que os raios UV não entrem em contato com a pele.
O protetor solar físico (também conhecido como protetor solar mineral) cria uma barreira física de proteção a partir dos minerais usados (zinco e titânio), e essa barreira bloqueia a entrada das radiações. Mas pra ter função de protetor solar, o óxido de zinco e o dióxido de titânio precisam estar em uma concentração específica. Por isso, nada de aplicar zinco puro, ou de tomar o ingrediente como suplemento e achar que ele está te protegendo dos danos solares.
Em vez disso, vá em busca de produtos com eficácia comprovada na proteção, como é o caso do meu Protetor Solar Mineral FPS 45, um protetor solar natural em stick. Ele protetor solar é 100% físico, feito com um blend de óxido de zinco e dióxido de titânio que oferece ampla proteção contra os raios solares e atuação comprovada contra a luz azul. Por isso, ele é perfeito pra todos os tipos de peles, até as mais sensíveis. Em formato de bastão, ele é fácil de colocar na bolsa ou bolso, e reaplicar ao longo dia, aliando um alto fator de proteção (FPS 45) com toque seco e acabamento matte. Fácil e potente!
Ele é composto também por óleo de jojoba e esqualano, ativos que hidratam a pele (recomendação número um pra evitar a sensibilização e cuidar de alergias!) e oferecem ação antioxidante. Sei que sou suspeita, mas ele me parece a opção perfeita, né? ;) Aproveita pra conhecer minhas barrinhas de cuidados com o cabelo, pasta de dente em pastilhas e toda a rotina completa em barras que posso te oferecer!